Condutor teria iniciado uma perseguição após colisão no Jardim Maristela e acabou se acidentando duas vezes na mesma rua, onde caso terminou com ferimentos e confusão nesta sexta-feira, 23.
Um motociclista de 31 anos protagonizou uma verdadeira sequência de colisões na noite de sexta-feira, 23, nas ruas de Três Lagoas. Em um intervalo de menos de uma hora, ele se envolveu em três acidentes consecutivos, sendo o último deles uma batida violenta contra uma caminhonete Ford F-4000 no bairro São Carlos, que o deixou ferido e desorientado.
O episódio final ocorreu no cruzamento da rua Yamaguti Kankit com a Quinzinho de Campos, no bairro Santos Dumont II. Segundo relato do motorista da caminhonete à Polícia Militar, o motociclista avançou uma placa de “pare” e colidiu contra a lateral da carroceria do veículo. O impacto foi forte o suficiente para o piloto bater a cabeça, apresentando sinais de confusão e desorientação.


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e encaminhou o motociclista à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com escoriações pelo corpo. A Polícia Militar, por meio do Pelotão de Trânsito, isolou a área e iniciou o registro da ocorrência.
Enquanto os procedimentos eram realizados, uma testemunha que conduzia um VW Gol se aproximou da equipe policial e relatou que, pouco antes, o mesmo motociclista já havia colidido na traseira de seu carro, em um ponto próximo da mesma via, e fugido sem prestar esclarecimentos.
A situação ganhou novos contornos quando a esposa do motociclista chegou ao local e revelou que tudo começou com um primeiro acidente no bairro Jardim Maristela, onde, segundo ela, o condutor do outro veículo fugiu sem prestar socorro. O motociclista, então, teria saído sozinho em busca do responsável e acabou se envolvendo nas duas colisões seguintes em sequência, já no bairro Santos Dumont II.
A Polícia Militar orientou todas as partes envolvidas quanto aos procedimentos legais, e o caso foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) para os trâmites formais. O estado de saúde do motociclista não foi considerado grave.