Caso gerou revolta e mobilizou a Polícia Militar durante a manhã deste domingo, 25, no Jardim das Oliveiras.
Uma funcionária de um centro de acolhimento de Três Lagoas viveu momentos de tensão e medo no último domingo, 25, após ser alvo de uma série de ofensas e ameaças por parte de um homem abrigado na unidade. O episódio ocorreu por volta das 7h55 da manhã na rua bairro Jardim das Oliveiras e foi registrado pela Polícia Civil como desacato e ameaça.
De acordo com o boletim de ocorrência, a profissional, responsável pelo atendimento e organização do local, havia advertido o homem sobre o horário do café da manhã, uma vez que ele já não deveria mais estar presente na unidade. Inconformado com a orientação, o abrigado, visivelmente sob efeito de álcool ou entorpecentes – ou a xingá-la com palavras de baixo calão, como “desgraçada” e “demônio”, comportamento que, segundo ela, não foi a primeira vez que ocorreu.
Sentindo-se humilhada, a vítima solicitou o apoio da Polícia Militar, que compareceu ao local e conduziu o autor à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC). Ele foi ouvido e liberado após se comprometer judicialmente.
No entanto, a situação ganhou novos contornos horas depois. Às 14h50, a funcionária compareceu novamente à delegacia e relatou que, por volta das 14h, o mesmo indivíduo retornou ao local e a ameaçou de forma direta: “Antes de você acabar com a minha vida, eu vou acabar com a sua.”
Após a nova intimidação, o homem fugiu do local, e a vítima decidiu formalizar a representação criminal contra ele. O caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil, levantou preocupações sobre a segurança dos profissionais que atuam em instituições públicas de acolhimento, muitas vezes expostos a situações de risco sem apoio preventivo adequado.
