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sábado, 7 de junho, 2025

Mato Grosso do Sul é o 2º estado do País com potencial de gerar bioenergia

A entrada em operação de duas usinas térmicas de biomassa: da Inpasa em Sidrolândia, e da Suzano em Ribas do Rio Pardo, alçaram Mato Grosso do Sul, ao segundo estado do Brasil na geração centralizada de energia elétrica por meio de resíduos oriundos da biomassa.

    Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no início de abril e apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultraando Minas Gerais com 2.186 MW ficando atrás apenas de São Paulo que registrou geração de 6.995 MW.

    De acordo com a coordenadora de Energias Renováveis da Semadesc, Mamiule de Siqueira, o crescimento foi motivado pela entrada em operação das usinas de biomassa da Inpasa em Sidrolândia que vai produzir 53,1 MW de energia a partir de resíduos florestais, e a Suzano, Em Ribas do Rio Pardo, com geração de energia a partir do licor negro e potência de 384 MW.

    Segundo ela, a transição energética no estado está acontecendo de forma acelerada, devido as políticas de incentivo do Governo junto com as oportunidades de investimentos de instalação de grandes empresas no setor de bioenergia, como sucroenergéticas e celulose.

    O secretário Jaime Verruck, titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul (Semadesc), destaca que o Estado tem desempenhado um papel fundamental na promoção da transição energética. “Com abundância de matéria-prima, com biomassa de cana de açúcar, madeira e outros, Mato Grosso do Sul se posiciona como um polo de geração de energia limpa e renovável. Para fomentar investimentos em energia renovável, o governo estadual tem implementado políticas como a isenção do ICMS para microgeração e a isenção do pagamento de compensação ambiental para projetos de energia limpa. Essas medidas visam reduzir os custos para os investidores e tornar o Estado cada vez mais competitivo no setor de energia renovável”, salientou.

    Biomassa de cana de açúcar vira eletricidade em usinas de etanol de Mato Grosso do Sul (Foto: divulgação Semadesc)

    Dados da transição

    No ano ado, Mato Grosso do Sul alcançou uma capacidade instalada de geração de energia de 9.843 megawatts (MW), representando um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Dessa capacidade, 94,1% provêm de fontes renováveis.

    De acordo com Verruck, a Coordenadoria de Transição Energética da Semadesc tem sido fundamental na compilação e análise desses dados, fortalecendo a formulação de políticas públicas e estratégias que visam ampliar a participação das energias renováveis na matriz elétrica do Estado.

    “Mato Grosso do Sul se consolida como um exemplo na transição para um futuro energético mais limpo e resiliente com uma matriz cada vez mais diversificada e sustentável “, conclui Verruck.

    Informações: Agência de Notícias – MS

    Fotos: Divulgação

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